terça-feira, 18 de setembro de 2012

TERCEIRO ANO DO INSTITUTO DE GENEALOGIA




É com satisfação que registramos na data de hoje, o TERCEIRO ANIVERSÁRIO de fundação do INSTITUTO NORTE-RIOGRANDENSE DE GENEALOGIA, nascida da ideia de vários genealogistas e concretizada pelo esforço de ORMUZ BARBALHO SIMONETTI.
Justifica ele, em um dos seus dos seus artigos, que ao longo dos anos "foi constatado o grande o interesse da população pela pesquisa genealógica. A genealogia ou Ciência da História da Família é uma ciência de grande valor para o estudo da História. Registra, sob forma de texto ou árvore genealógica, a história de nossos ancestrais, com nomes, datas, e lugares por onde eles passaram, mantendo-os vivos na memória de seus descendentes, ou de quem interessar possa. O historiador vê a massa como um verde ondear de selva; já o genealogista exuma-lhe a raiz em busca do seu mistério.
            O filósofo italiano Norberto Bobbio refere-se à genealogia com a seguinte citação: “Se o mundo do futuro se abre para a imaginação, mas não nos pertence mais, o mundo do passado é aquele no qual, recorrendo a nossas lembranças, podemos buscar refúgio dentro de nós mesmo. Cada um olha o passado à sua maneira. Uns com nostalgia, outros, com a certeza de que nele se encontra fonte de conhecimento e de meio de passagem de testemunho, da herança cultural de um povo e, na generalidade, de toda a Humanidade”.
Então na noite do dia 17 de setembro de 2009, na sede da Academia Norte-Rio-Grandense de Letras, em Assembléia aberta pelo seu presidente - acadêmico Diógenes da Cunha Lima, que em seguida nos passou o comando dos trabalhos, foi criado o Instituto Norte-Riograndense de Genealogia. Naquela ocasião estavam presentes 40 personalidades do meio literário e cultural do nosso Estado, que em apoio à nossa causa passaram a fazer parte como sócios fundadores da novel instituição.
            O Instituto tem por finalidade, segundo o nosso Estatuto, promover e estimular estudos sobre genealogia, especialmente, a norte-rio-grandense, e sua interação com a história do país, estudos esses que poderão estender-se a disciplinas afins, tais como, história, heráldica, paleografia, informática e arquivística, aplicadas à genealogia.
            Logo em seguida, participamos do Primeiro Encontro Norte-rio-grandense de Genealogia na cidade de Caicó-RN, promovido pelo prefeito Rivaldo Costa, um apaixonado pela genealogia, e também sócio fundador de nossa Instituição.
            Esses eventos se sucederam nos anos seguintes de 2010 e 2011, com grande participação de vários genealogistas do nosso Estado, inclusive alguns procedentes de outros estados da federação como Paraíba, Pernambuco e Ceará. A população também teve participação bastante expressiva e com notório interesse aos temas abordados, principalmente nas mesas de debates, onde eram frequentes os apartes da plateia." 
                  É relevante registrar que conseguimos editar a nossa PRIMEIRA REVISTA, cuja distribuição se pretendia fazer nas comemorações do 3º aniversário, no próximo dia 21, no salão do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, grande parceiro e que nos permitiu utilizar uma sala do seu anexo. Contudo, enfermidade ocorrida com nosso sócio fundador JOSÉ HÉLIO DE MEDEIROS, colaborador dos mais assíduos, resolvemos adiar o evento para melhor oportunidade, rogando a DEUS que lhe conceda a graça de uma breve recuperação. 
                PARABÉNS COMPANHEIROS. Lembrem-se das nossas reuniões informais das quartas-feiras, a partir das 16 horas.
 (Carlos Roberto de Miranda Gomes)


sábado, 15 de setembro de 2012

O INSTITUTO HISTÓRIO E GEOGRÁFICO DO RN TEM NOVO ESTATUTO





A mais vetusta entidade privada do Rio Grande do Norte, o INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO RIO GRANDE DO NORTE, como associação civil sem fins econômicos, foi fundado em 29 de março de 1902, cujo Estatuto original data de 26 de abril de 1927, apontado no livro de Protocolo nº 1, sob o nº 620, pág. 51, e registrado, por extrato, no livro nº 3, das Sociedades Civis, sob o nº 34, às fls. 23 e 24 e feitas as respectivas indicações e referências nos demais livros do Cartório do Oficial do Registro de Títulos e Documentos da Comarca de Natal/RN, ao tempo em que era titular o escrivão Miguel Leandro, com personalidade jurídica de direito privado.

Ao longo dos seus 110 anos a Casa da Memória, como a batizou Câmara Cascudo, tem vivido momentos de glórias e de apreensões, notadamente pelas dificuldades de sua manutenção a exigir custos elevados.
Carente de novos instrumentos tecnológicos, carece de cuidados especiais para evitar os efeitos erosivos do tempo e adentrar no século 21 como instrumento de preservação da história.
Sem nenhum desprezo pelos que por ali passaram e tiveram mandatos quase que eternos, o atual Presidente Jurandyr Navarro da Costa está atento às necessidades de mudanças urgentes, tanto que como tarefa inicial, nomeou comissão de sócios, comandada pelo confrade Carlos Roberto de Miranda Gomes e mais os sócios efetivos Ormuz Barbalho Simonetti e João Felipe da Trindade, que elaboraram uma nova Carta de Princípios – o novo Estatuto, que mereceu aprovação unânime na memorável assembleia geral extraordinária realizada no dia 02 de maio do ano corrente e, no dia 13 do corrente mês,  mereceu registro no cartório competente, dando início a uma nova era para a Instituição modelar da preservação histórica do Estado Potiguar.
Agora, em fase de eleição de uma nova Diretoria, deverá traçar os rumos definitivos na direção do futuro, esperando gestos de colaboração, na mesma dimensão de grandeza com que proporcionou a escritora Ana Angélica Timbó com a doação de um imóvel, hoje denominado de anexo e do desvelo da representante do Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (IPHAN), Senhora Jeanne Nesi.
Vamos dar as mãos para um trabalho único na direção da total recuperação do IHGRN, em sua estrutura física, patrimonial e humana, deixado à margem eventuais disputas pelo poder.
Honra e Mérito para os nove Presidentes da Instituição: Olympio Vital (1902-1910); Vicente Lemos (1910-1916); Pedro Soares de Araújo (1916-1926); João Dionísio Filgueira (interino entre fevereirto e maio de 1926); Hemetério Fernandes (1926-1927); Nestor dos Santos Lima (1927-1959); Aldo Fernandes (1959-1963); Enélio Lima Petrovich (1963-2012); Jurandyr Navarro da Costa (2012, atual gestor).
A nova estrutura administrativa está estatutariamente assim composta: Diretoria constituída de 08 (oito) membros, escolhidos dentre os sócios fundadores e/ou efetivos, para o exercício dos cargos de: Presidente, Vice-Presidente, Secretário-Geral, Secretário-Adjunto, Tesoureiro-Geral, Tesoureiro Adjunto, Orador e Diretor da Biblioteca, arquivo e museu, eleitos para um mandato de 3 (três) anos, em Assembléia Geral Ordinária realizada entre a última quinzena do mês de outubro e a primeira quinzena do mês de novembro do último ano de mandato. Duas Comissões Permanentes escolhidas pelo Presidente: A Comissão de Redação e Cultura, constituída de 5 (cinco membros), um dos quais podendo ser o próprio Presidente do Instituto, e a Comissão de Admissão e Sindicância, constituída de 3 (três) membros, incumbida de pronunciar-se sobre a admissão e exclusão de sócios, sem prejuízo da criação de outras comissões para fins especiais, cujos mandatos acompanharão o mesmo período atribuído à Diretoria. Conselho Fiscal, constituído de 3 (três) membros  titulares, e 1 (um) suplente, eleitos pela Assembleia Geral, dentre os sócios efetivos, desde que não sejam parentes até o terceiro grau dos membros da Diretoria, para mandato de igual período ao da Diretoria, podendo ser reeleitos por igual período, mediante renovação de, pelo menos, 1/3 (um terço) dos seus integrantes.






quarta-feira, 12 de setembro de 2012

I.H.G.R.N - TEM NOVO ESTATUTO


PRESIDENTE JURANDYR NAVARRO E O SÓCIO EFETIVO ORMUZ SIMONETTI



NOVO ESTATUTO DO 
INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO RIO GRANDE DO NORTE


APÓS 85 ANOS FOI APROVADO EM ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA E REGISTRADO NO 2° OFICIO DE NOTAS EM NATAL RN O NOVO ESTATUTO DO I.H.G.R.N.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

UMA LUZ NO FIM DO TÚNEL


         



      Recebi, através da imprensa, a informação que nesse pleito teremos a oportunidade de escolher candidatos ainda não contaminados pelos vícios da política. Pessoas que podem apresentar um currículo de prestação de serviços à comunidade, com tempo suficiente para se dedicar totalmente às atividades parlamentares, curso superior, com boa situação financeira, fato esse de muita relevância, pois diminui o risco de cair em tentação e, principalmente, poder apresentar aos eleitores sua FICHA LIMPA, componente tão sonhado pelos cidadãos de bem deste país.         
         
         O ideal seria que o cidadão quando se lançasse a um cargo eletivo, por um determinado partido político, procurasse, em primeiro lugar, conhecer e se identificar com ideologia do partido escolhido.
     
     Os dogmas partidários, ultimamente sempre relegados, consistem num conjunto de orientações políticas que o partido define por ocasião de sua fundação, que o torna de esquerda, de centro ou de direita. Essas idéias podem mudar de acordo com o crescimento do próprio partido, decorrente de mudanças no contexto social.      
   
       A ideologia dos partidos políticos em nosso país resume-se a um simples calhamaço de papéis, que na maioria das vezes não é de conhecimento nem de seus dirigentes, tampouco dos seus filiados.
      
         E com a incrível quantidade de 30 partidos políticos atualmente existentes em nosso país, em sua maioria, “de aluguel”, a ideologia partidária transforma-se em um verdadeiro samba do crioulo doido.
     
    Os partidos menores tentam pegar carona se filiando a uma orientação política, que no meio de tantas legendas, terminam por não se definirem se, de centro, de direita ou de esquerda, o que para eles, não tem a menor importância, uma vez que as legendas são meras manifestações de interesse pessoais.
  
       Nos programas eleitorais apresentados, principalmente os televisivos, quase nada se aproveita como informação ou mesmo orientação ao eleitor. Na maioria das vezes observa-se uma verdadeira  lavagem de roupa suja recheada de acusações de corrupção, peculato, mau uso do dinheiro público, demonstrando que aqueles que lá estiveram exercendo seus mandatos foram maus administradores. Mesmo assim fazem de tudo para ludibriar a população, na pretensão de poder retornar. Para isso, os candidatos contam com a inegável famigerada falta de memória da população. E, pasmem, para justificar e conquistar a admiração do eleitor, costumam exibir, como principal troféu aos apáticos (INACAUTOS) eleitores, apenas uma administração pior que a sua, como se esse comparativo lhe credenciasse a novamente exercer o cargo, naquela velha máxima que diz:ruim por ruim, votem em mim.
    
     Além do mais, o que costumamos ver no horário eleitoral gratuito em sua maioria se assemelha a um espetáculo de circo mambembe. Os nomes acompanhados de apelidos grotescos dão o tom dos pretensos administradores.  Fulano do pão doce; cicrano borracheiro; beltrano prestanista, e assim por diante. Um absurdo!
    
     Portanto, se pretendemos mudanças no país, essas mudanças passam, inevitavelmente, pela política. Como não conseguimos mudar os políticos, vamos tentar mudar o sistema, elegendo pessoas descomprometidas e descontaminadas dos vícios que impregnam o nosso atual sistema político.

     Tenho esperança que num futuro próximo, nossas cidades sejam administradas por pessoas em condições de exercerem, na íntegra, as obrigações para as quais foram eleitas. Sem corporativismo, sem negociatas, sem troca de favores, enfim, respeitando aqueles que lhes confiaram o mandato.

        Nossa sociedade não precisa de políticos profissionais. Precisamos, sim, de homens de boa vontade que queiram lutar pela melhoria de seus concidadãos tornando a sociedade mais justa e igualitária.   

       Atualmente, nosso sistema político assemelha-se ao passado sombrio ocorrido na Grécia Antiga quando, a sociedade ateniense padecia da total corrupção dos costumes. Fazia-se mister providências urgentes para salvar aquela alquebrada sociedade. Em discussão acalorada dos anciãos em busca de uma solução, surge a figura de Parrásio,(400 anos a.C.) que sacando das pregas da toga uma maçã podre, a esmaga contra o polido chão de mármore. E, à interrogação que se lia em todos os olhares, respondeu: a maçã está podre, porém boa estão as sementes. Cuidemos da juventude.
  
       Portanto, enquanto esperamos que se forme uma juventude livre da contaminação e dos maus costumes que assola de maneira avassaladora a nossa célula social, procuremos votar com responsabilidade, pois não temos o direito de continuar errando em nossas escolhas.

       Utopia? Devaneio? Talvez. Mas, o que seria de nós, pobres eleitores, constantemente ludibriados pelos falsos salvadores da pátria, se não tivéssemos, pelo menos, o simples direito de sonhar?

        A democracia talvez não seja o melhor dos sistemas políticos, porém nos permite, de tempos em tempos, continuar escolhendo nossos administradores, na eterna procura de homens honrados para dirigir com altivez e competência o nosso amado país.

Natal/RN setembro 2012.